Friday, December 27, 2013

Felicidade pré-frontal

Que o bem-estar tem uma química correspondente ninguém duvida. Todas as drogas recreativas se baseiam neste mecanismo pra servirem ao que servem. Mas e quando a questão não é recreativa? E o desvio, o distúrbio, o problema, a infelicidade crônica? O que são? Até onde dá pra manipular e consertar o que parece quebrado? Essa talvez tenha sido a pergunta mais recorrente da minha vida e hoje cheguei a um lugar onde posso responder (ao menos pra mim). Pego um princípio da minha odiada psicoterapia profunda (qualquer escola) porque acho que este lá é válido (apesar de no fundo não acrescentar muita coisa em termos práticos). Mas o fato é que tratar sintoma, principalmente dor, é algo que não costuma funcionar se a causa fica solta por aí aprontando das suas. Isso também não quer dizer que a dor deva ser deixada em paz pra destruir a vida de alguém. E não quer dizer que toda a existência tenha que ser examinada e processada. Isso é impossível, leva uma vida toda e muito dinheiro embora. Da minha saga eu percebo a inépcia dos supostos indivíduos preparados em perceber a diferença entre a dor útil e que preserva, daquela que é simplesmente uma aberração (e pra mim, é uma aberração pelo simples fato de não prestar nenhum serviço a quem a carrega). to be continued...

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